Não há nenhuma dúvida de que Dark é uma série diferenciada, seja ela por ser de origem alemã, trazer a tona o tema viagem no tempo e ser particularmente difícil de se entender, mas podemos dizer que o maior diferencial de Dark é o fato de tratar de viagem no tempo e multiverso, desafiando velhos conceitos da ficção científica.
A temporada final de Dark começa exatamente de onde a segunda terminou, nos instantes anteriores ao apocalipse onde Jonas (Louis Hofmann) vê Adam (Dietrich Hollinderbäumer), que é sua versão mais velha, assassinar sua amada Martha (Lisa Vicari).
Jonas então acaba sendo salvo por outra Martha, vinda não de uma linha temporal alternativa, mas de um universo paralelo. ao chegar no novo mundo, Jonas precisa correr contra o tempo a fim de impedir que a catástrofe aconteça nas duas Terras.
A trama envolve bem os protagonistas mostrando a eles os custos necessários para impedir o ciclo que acontece de novo e de novo. A temporada final de Dark foi planejada com a missão de resolver sua trama, e ao longo dos episódios podemos perceber a tarefa foi bem executada, pois além arrumar a “boa bagunça” e encerrar bem a história, essa terceira e última temporada ampliou tudo o que já havia sido feito.
A terceira temporada de Dark encerra a série consolidando-a como uma das melhores produções dos últimos anos. entregando além de respostas, uma conclusão inteligente e madura, levando Dark a ser lembrada como uma das melhores do catálogo da Netflix e como aquela série alemã de viagem no tempo da Netflix que finalmente se fez entender.
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