Mulher-Maravilha é o filme do universo expandindo da DC que todos queriam
Não é novidade pra ninguém que os últimos filmes da DC Comics/Warner Bros. não vem agradando “uma parte” dos fãs e também não conquistou tantos outros como gostaria.
A visão de Christopher Nolan empregada na última trilogia do Homem morcego ficou tão grudada a cabeça de alguns fãs, que alguns inclusive que para o filme ficar bom faltava apenas a presença do diretor.
Mas enfim dentre alto e baixos (muito baixo desde BvS e SS), o novo longa da DC parece ter encontrado a fórmula de fazer um filme virar sucesso de crítica e público. Grande parte disso se deve ao comando da diretora Patty Jerkins (com algumas influências de Zack Snyder), que com todo o material que tinha conseguiu fazer um filme tanto para os fãs quanto para o público em geral.
Mulher-Maravilha é o primeiro filme-solo de uma heroína a ganhar as telas desde o fraquíssimo Elektra, de 2004, da época em que as adaptações de quadrinhos ainda não eram algo tão grande como nos dias de hoje.
Tínhamos como referência de mulher maravilha até tempos atrás Lynda Carter, até que nos é apresentada, Gal Gadot, ex-miss, ex-recruta do exército Israel, ex-modelo e ex-estudante de Direito, para dar vida à heroína do novo universo cinematográfico da Warner/DC. A escalação da atriz para viver a heroína foi criticada por muitos (inclusive eu tinha um pé atrás), já que podemos levar em consideraçpão que ela ainda não é uma atriz top e linha e isso sim fica claro nas cenas em que Gadot contracena com Connie Nielsen(A rainha Hipólita).
Com força, feminilidade e extremamente cativante, a Mulher-Maravilha ganhou uma representante a altura após sua estreia nos quadrinhos há 75 anos.
O longa é um filme de origem da personagem e nos revela um pouco mais da história da protagonista, que é criada na Ilha de Themyscira, como a princesa das Amazonas e treinada por sua tia Antiope (Robin Wright, de “House of Cards”) a fim de se tornar uma guerreira invencível, sempre sob o olhar vigilante de sua mãe, a Rainha Hipólita (Connie Nielsen).
Porém, quando o espião norte-americano Steve Trevor (Chris Pine) acaba acidentalmente caindo na ilha das amazonas, ele conta às guerreiras sobre o grande conflito que ocorre no mundo que é governado pelos homens (a Primeira Guerra Mundial).
A partir daí, a princesa Diana, guiada por seu desejo e vontade de proteger os inocentes, parte em uma jornada com Steve Trevor para dar um fim ao conflito, que para ela foi causado por Ares, o deus grego da guerra.
A ambientação e fotografia é totalmente baseada em torno da primeira guerra mundial quando o primeiro ato sai de Temiscera(quem por sinal é construída com CGI lindo).
A diretora do filme, retrata de maneira interessante as dúvidas e conflitos da protagonista e o que mais chama a atenção é o cuidado com o curso empregado a fim de mostrar todas as mudanças que estão acontecendo na vida da protagonista, sem deixar o ritmo muito arrastado ou apressado, são mais de duas horas muito bem trabalhadas.
Em vários momentos, o filme poderia se perder e cair em escorregadas que estragariam o filme, um dos exemplos mais claros é quando Diana começa a conhecer melhor Steve e dá a entender que ela parece ser boba e ingênua, mas o roteiro consegue explicar de maneira bem-humorada que esse não é o caso.
Um grande diferencial fica por conta dos alívios cômicos que existem no filme, que não estavam presentem no ambiente obscuro de Batman vs Superman e não forçados como em Esquadrão Suicida.
Massssss, como nem tudo é perfeito, a construção do vilão fica um pouco distante da lógica e do caminho seguido pelo filme, isso porque Ares é um arco central da transformação de Diana em Mulher-Maravilha, porém o longa acaba por retratá-lo como um inimigo simples e comum. Apesar de algumas cenas boas cenas com a Doutora Veneno e General Ludendorff, porém o ato final acaba caindo em uma mesmice que geralmente ocorre nos filmes do gênero.
Nota 9,0
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