O Céu da Meia-Noite nos apresenta a Augustine (Clooney), um cientista brilhante com uma doença terminal ele decide ficar na Terra enquanto a humanidade abandona o planeta, que está tomada por radioatividade.
Augustine passa semanas acompanhando o desenvolvimento de explorações em planetas no sistema solar, aguardando que alguma equipe de astronautas encontre um novo lar para os seres humanos, porém em meio a esse monitoramento, o protagonista se depara com algumas surpresas: uma criança que foi deixada para trás (e que agora precisa acompanhá-lo em seu solitário e entediante dia a dia) e a descoberta de uma equipe de astronautas que consegue retornar de Éter trazendo boas notícias da lua de Júpiter.
Bom, com isso O Céu da Meia-Noite acaba se dividindo em dois núcleos para tratar de duas subtramas: Augustine tenta contato com a nave que está retornando da missão, enquanto acaba formando um laço peculiar com a menina. Enquanto isso no espaço, temos a equipe de astronautas liderada por Sully, lidando com diversos contratempos tradicionais de histórias de espaço sideral.
Com uma necessidade de equilibrar o tom solitário de Augustine, o roteiro de O Céu da Meia Noite tenta colocar ritmo mais dinâmico no núcleo do espaço e é aí que as coisas se perdem, pois a tentativa de colocar ação em elementos já batidos em filmes de navegação espacial não funciona bem.
Por outro lado Clooney acerta muito bem no visual, que é bem chamativo, ainda mais se levarmos em consideração que se trata de um longa que não é nenhuma superprodução de hollywood.
Mesmo com as diversas cenas de ação sendo focadas nos astronautas, a melhor sequência de ação e tensão do longa está no arco de Augustine, quando ele tenta atravessar o Ártico com a criança para chegar a um satélite de longo alcance.
De tudo por tudo o melhor de O Céu da Meia-Noite é nada mais nada menos do que Clooney, por conta de sua atuação. E foca em passar a mensagem do fim da humanidade como conhecemos, caso algumas coisas não mudem…
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