O Diabo de Cada Dia começa interligando diversos personagens seja pelos seus destinos crueis e decisões nefastas.
O principal ponto positido do filme é o elenco pesado, e quando digo elenco pesado me refiro a bons atores, como Bill Skarsgård (IT: A Coisa), Tom Holland(Spider-man: Far From Home), que por sina convence e muito ao deixar de lado a máscara de Peter Parker e interpretar um personagem que carrega traumas, raiva e Rancor, mostrando como uma pessoa boa pode ser forçada a tomar decisões ruins.
A convite do diretor Antonio Campos, o narrador do longa é o próprio autor do livro(Donald Ray Pollock), no qual o filme é baseado, The Devil All the Time (publicado no Brasil em 2011 como O Mal Nosso de Cada Dia).
O filme aborda diversos aspectos da maldade humana e um deles que na minha visão foi o principal é a forma como a fé das pessoas utilizadas de maneira errada e nas mãos das pessoas erradas pode literalmente acabar com vidas até então inocêntes ou ingênuas.
A ambientação do filme se passa em uma época em que as mulheres não tinham direito a nada, o que enfraquece um pouco o elenco feminino que trabalha com o que tem/pode por conta do roteiro.
O que se pode perceber é uma certa dificuldade de Campos em conduzir o longa, por conta da maneira como é conduzido o primeiro ato e parte do segundo ato, até a história engrenar, o que faz com que o filme se torne um pouco longo.
O Diabo de cada Dia pode ser para alguns um filme pesado e sombrio mas vale a pena assistir.
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