O Limite da Traição | Crítica

O Limite da Traição é a mais nova aposta da netflix e de certa forma é um filme que surpreende.

A trama se inicia com Jasmine (Bresha Webb), que é uma advogada recém-formada repensando sobre sua escolha profissional. Seu chefe ababa lhes passando um caso no qual ele deve representar a senhora Grace (Crystal R. Fox), que foi acusada de assassinato do marido.

Até aí nada demais a não ser pelo fato de que Grace quer se declarar culpada e tudo o que Jasmine precisava fazer é levar um acordo para sua cliente assinar, mas convencida por um de seus colegas, Jasmine acaba se interessando pela história de Grace e, aos poucos, começa a acreditar que a mulher é inocente.

Até então temos um clichê simples de ser resolvido, o que seria a história da advogada que luta contra tudo e contra todos pela liberdade da sua cliente, mas o filme de Tyler Perry (que também dirigiu, produziu e escreveu o longa) corre por um caminho meio diferente.

Até o meio do segundo ato, somos convidados a acompanhar um drama marrento e enrrolado, que parece não entregar a promessa da sinopse – um suspense policial –, já que vai construindo o drama pessoal da advogada Jasmine, além do drama de Grace, que ao contar a história que a levou para trás das grades, apresenta um romance bem água com açúcar.

A partir da metade do segundo ato a trama ganha sim um tom de suspense e as coisas se desenrolam melhor, para enfim, no terceiro ato, o longa enveredar para o suspense e o drama jurídico.

O ponto fraco do longa se dá em parte pelas atuações que não são lá grande coisa, mas  O Limite da Traição é um longa bem diferenciado que se inicia como um filme morno e mantém uma linha bem fraca e depois segue em uma ascendente impressionante prendendo o espectador fazendo  valer o investimento das 2 horas em frente da telinha.

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