A Netflix sempre lança de vez em quando um filme ou uma série que conquista o público, foi assim com Stranger Things, La Casa de Papel e outros títulos, agora o fenômeno da vez é o longa O Poço, um filme espanhol que chegou ao catálogo recentemente, mas já está dando o que falar pela sua crítica social.
A trama de O Poço se passa em uma prisão vertical, onde ficam duas pessoas por andar. Esses indivíduos só podem ser alimentados por uma plataforma que desce gradualmente. Em um sistema justo, cada um pegaria apenas a comida que necessita e deixaria o restante para o pessoal de baixo, mas não é assim que funciona, pois quanto mais inferior seu andar, maior é sua chance de passar fome (te lembra algo?).
O poço tem como protagonista Goreng (Ivan Massagué), que se voluntariou para entrar na prisão, assim como outros, para tentar melhorar de vida, uma vez passado o desafio. Quando acorda, um dia, no nível 171, ele começa a ter maior noção do pesadelo daquele local, determinado a mudar a situação.
O roteiro é simples, mas com diálogos marcantes, o cenário não apresenta nenhum tipo de variação inicialmente mas podemos perceber a diferença de iluminação em cada um dos andares da prisão, quanto maior é o nível mais claro o ambiente e quanto baixo o nível mais escuro.
O Poço tem acima de tudo um final marcante e de acordo como diretor Galder Gaztelu-Urrutia a intenção era exatamente essa, seja uma interpretação biblica ou social, mas assistir o poço nos faz refletir um pouco sobre nossas ações e sobre a sociedade e o mundo que vivemos.
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