Resident Evil: No Escuro Absoluto não é a primeira animação da franquia, mas chega a Netflix com a missão de imergir o espectador na franquia.
A história apresentada aqui é original e canônica, se passando entre os jogos Resident Evil 4 e Resident Evil 5, com um arco curto mas envolvente dentro desse universo.
A trama se desenrola em uma guerra civil no país fictício Penamistão, onde uma equipe militar americana é morta em circunstâncias misteriosas, envolvendo bioterrorismo.
O legal é ver Leon e Claire como protagonistas, contando a mesma história em pontos de vista diferentes assim como em RE2. Na trama Leon é um agente especial sob comando do presidente dos EUA, enquanto que Claire é uma ativista que conduz suas próprias investigações sobre vítimas de armas químicas.
Por ironia (ou não) do destino, os dois sobreviventes de Raccoon City acabam envolvidos no mesmo caso e buscam descobrir o que realmente aconteceu em Penamistão.
Mesmo com uma duração curta, a série desenvolve bem os personagens novos e tem uma animação bem feita e cheia de detalhes que vão dos cenários até a aparência dos infectados.
Resident Evil: No Escuro Absoluto tem como missão entregar um capítulo extra no currículo de Leon e Claire, e isso é cumprido de maneira eficaz. No entanto, o agente recebe mais destaque e é responsável pelos principais acontecimentos da história, deixando Claire um pouco ofuscada e com uma participação que poderia ter sido mais aproveitada.
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