Podemos definir Returnal como um misto de ficção científica e terror psicológico, ao estilo roguelite, ou seja, se morrer, o jogador perderá quase todo seu progresso, voltará para o início e terá que tentar de novo… e de novo… e de novo.
Apesar desse nível de dificuldade insana, a experiência do game entrega uma combinação que muitos outros títulos invejam e almejam: uma combinação praticamente perfeita entre jogabilidade e narrativa.
Porém é preciso ter dedicação e (muita) paciência para encarar esse universo.
A sensação que temos ao jogar Returnal é a de praticamente encarar um enorme quebra-cabeças vivo e mortal.
O player tem em seu controle a personagem Selene, que é uma patrulheira espacial que, após um defeito em sua nave, cai em um planeta alienígena chamado Átropos e se vê presa em um looping temporal.
Com isso, Selene precisa então explorar o planeta, enquanto enfrenta diversos monstros bizarros, a fim de encontrar uma maneira de quebrar o ciclo. Porém ao morrer, ela volta ao momento da queda da nave.
O jogo é dividido em três atos e em seis biomas diferentes para explorar, o que nos proporciona dois trios de mundos interligados.
Com uma história enigmática e uma jogabilidade viciante, Returnal entrega uma jornada envolvente e cheia de excentricidades que deixam o jogador pensando em teorias e estratégias de combate, mesmo quando não está jogando.
Apesar de se inspirar em elementos de gêneros bem estabelecidos, o jogo esbanja personalidade e até explora uma fórmula ousada para títulos de grande orçamento, sendo uma das experiências mais difíceis e diferentes dos últimos anos.
Ele acaba sendo uma maneira perfeita de estrear uma nova geração: mostrando muita criatividade e poderio sem limites.
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