Antes de começar Rua do Medo 1978 e Sexta-Feira 13 (1980) tem uma relação muito forte, isso porque o longa de terror de 1980 foi um grande marco na história do cinema do terror ao mostrar jovens sendo massacrados durante um acampamento de verão. E Rua do medo 1978 faz uma homenagem a altura .
O segundo tem início nos apresentando C. Berman (Gillian Jacobs), uma mulher sobrevivente e traumatizada com o massacre no acampamento Nightwing, em 1978, em Shadyside, a mesma cidade do primeiro longa.
Berman segue uma rotina rígida, por conta dos seus tramas, e acaba sendo surpreendida por Deena (Kiana Madeira), Sam (Olivia Scott Welch) e Josh (Benjamin Flores Jr.), que conhecemos no primeiro filme da trilogia. Os jovens recorrem a ela para acabar com a maldição da bruxa Sarah Fier.
A mulher então conta aos nossos sobreviventes os acontecimentos de 16 anos antes e desta maneira, o espectador começa a entender um pouco melhor como a maldição funciona, o porquê de todos ainda correrem perigo e como o passado continua a influenciar o presente.
Ao sermos introduzidos aos acontecimentos da década de 1970, somos apresentados a jovem Cindy Berman (Emily Rudd) e sua irmã Ziggy (Sadie Sink). As duas estão no acampamento de verão e lidam com problemas da adolescência, como namorados, bullying e conflitos com os pais. Porém, as férias se tornam um inferno quando um assassino começa a fazer vítimas no local.
Rua do Medo: 1978 – Parte 2 desenvolve uma narrativa com um ritmo bem superior ao primeiro, prendendo o espectador com personagens que conseguem criar empatia e preocupação.
A ambientação do longa é muito bem feita nos trazendo a sensação de produções como o próprio Sexta-Feira 13 e Acampamento Sinistro (1983).
O longa conta com alguns furos de roteiro além de justificativas rasas para ações dos protagonistas, mas em comparação com Rua do Medo: 1994 – Parte 1, o segundo título da trilogia funciona melhor como filme de terror, com cenas mais gráficas e menos tentativas de fazer humor. Rua do Medo: 1978 – Parte 2 aguça a curiosidade e deixa um bom gancho para a parte final da obra, Rua do Medo: 1666 – Parte 3.
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