Quando vi Sombra Lunar no catálogo da netflix imaginei: “esse é bom!”, pois inicialmente a proposta é boa, assassinatos e viagem no tempo, uhullll!
A nova ficção-científica da Netflix explora a vida de Thomas Lockhart (Boyd Holbrook, de Logan) que caça uma serial killer ao longo de 27 anos.
Thomas é um policial em começo de carreira na Filadélfia com uma mulher grávida parte para o que deveria ser uma ronda noturna.
Esse é o primeiro ato, no qual vemos em quatro pontos diferentes da cidade, quatro pessoas morrendo com hemorragia, enquanto seus cérebros são liquefeitos vazam por orelhas, olhos e narinas.
Lock é um aspirante a detetive que passa a acompanhar o caso de perto e se torna obcecado pelo mesmo, graças ao cunhado, Holt que é o responsável pela investigação. Esse primeiro ato apresenta bem o protagonista do longa.
Damos um ponto positivo ao ator Boyd Holbrook pois interpreta um homem cada vez mais obcecado é impressionante, já que ele faz muito bem o papel de alguém que, aos poucos, vai se entregando à loucura, o mesmo não se pode dizer do trabalho de maquiagem que é bem fraco. Quanto aos outros personagens infelizmente não temos muito o que avaliar, um exemplo disso é Michael C. Hall tem pouco material diálogos soltos e fracos. Nem mesmo Amy (Sarah Dugdale), filha do protagonista, tem um espaço relevante na trama.
A cada vez que Lock deixa a assassina escapar a cada nove anos, parte de sua vida e sua sanidade são deixados de lado.
O roteiro de Geoffrey Tock e Gregory Weidman é fraco e preguiçoso pois o caminho mais cliché é tomado, com uma premissa fraca de viagem temporal.
Transitando em bons momentos, Sombra Lunar chega a entreter no momento em que o espectador adivinha a trama, mas a sina da netflix em não ter bons finais se mantém…
Aproveite e salve o Compilação Nerd em seus favoritos (CTRL + D) para depois não esquecer de nos visitar sempre que desejar, pois ficamos muito felizes quando você vem aqui outras vezes, sério ;)