O ultimo longa da franquia de Transformers traz Robôs gigantes, explosões, Terra em perigo, metal batendo em metal…
Transformers: O Último Cavaleiro traz em parte a maioria das coisas que um fã não muito exigente da franquia gosta.
Uma das coisas que fica bem evidenciada nesse quinto episódio da franquia, é a tentativa de inserir os robôs na história da humanidade em momentos extremamente importantes, tais como a Segunda Guerra Mundial e na Idade Média, tentando interligar a história deles com a dos humanos e do planeta Terra.
O filme é muito longo, 2h45m, mas isso se deve a quantidade de coisas que o roteiro tenta explicar e isso de certa forma deixa o filme muito confuso, já que tanto conteúdo tenta ser explorado em pouco tempo disponível.
O filme se arrasta muito mais do que o necessário (eu já estava me perguntando que horas isso vai acabar?) tentando apresentar e explicar tantos conflitos ao mesmo tempo. O diretor Michael Bay, decepciona e se perde na direção do quinto filme da franquia, aplicando cortes drásticos de cena e aplicando explosões e CGI por toda parte. O que faz com que a história fique cansativa e extremamente longa (eu já tinha dito que o filme é muito longo?).
O roteiro não ajuda os atores visto que o longa conta com algumas boas piadas, mas a maioria são deveras forçadas, a inserção de personagens novos deixa a desejar, já que eles não tem muito tempo em cena, sendo apresentados apenas no primeiro ato e retornando no terceiro.
Nem tudo fica perdido nesse filme, já que podemos lebar em consideração que alguns cenários foram muito bem produzidos.
Um fato a se chamar foi a atenção foi a tentativa de explicar a troca de protagonistas, com um easter egg apresentando uma foto de Sam Witwicky (Shia LaBeouf), dando a entender que o personagem não mais voltará a franquia por estar morto.
A pré-adolescente Izabella, (Isabela Moner), tem sua introdução apresentada de maneira rápida logo desaparece.
Viviane Wembly, (Laura Haddock), é uma mulher inteligente e independente que é claramente taxada como aquela que deveria arranjar um namorado, mesmo sendo de grande importância para a trama, a personagem deixa a impressão de que está no longa apenas para criar tensão sexual com Cade Yeager (Mark Wahlberg) que a trata de forma grosseira em todas as interações até determinado ponto do filme.
O ponto alto do elenco fica por conta de Anthony Hopkins interpreta Sir Edmund Burton um senhor excêntrico. Hopkins por sua vez interpreta tal papel com maestria do grande ator que é.
O roteiro prejudica inclusive os Dinobots, Autobots e Decepticons aparecem e somem sem sentido na trama, com excessão a Bumblebee, que é o transformer em destaque na trama, o ponto mais decepcionanete dos transformers fica por conta de Optimus Prime aparece mais tempo nos trailers do que no longa em si, se ele aparece 15 minutos nas quase 3 horas de filme é muito.
O final do filme tão confuso quanto seu desenvolvimento fazendo com que a maioria das pessoas que assistem o filme fiquem com aquela sensação de que faltou muita coisa.
Conclusão, na minha opinião ou a Franquia deveria ter se encerrado no terceiro longa…
Nota Final 4,7
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