Desde que a Capcom resolver relançar Resident Evil acabou descobrindo uma galinha dos ovos de ouro e isso se confirmou com o remake de Resident Evil 2.
É muito difícil chegar a um consenso quando o assunto é qual é o melhor jogo ou qual personagem da franquia, porém o que mais causa polêmica é o velho debate “terror versus ação” e é nisso que Resident Evil 3: Remake tenta manter um equilíbrio.
A maioria dos jogadores das antigas(incluindo eu) defendem o retorno ao passado da franquia, passado esse no qual o foco era um survival horror mais voltado para o terror.
O remake de Resident Evil 3 tenta ser uma misturar o estilo do survival que tanto consagrou a série, quanto a ação que foi vista em novos games da franquia, como na saga revelations ou em RE5 e RE6. Em dados momentos esse survivor prevalece e em outros, a ação é tão frenética que você quase esquece de respirar e no momento em que se perde a concentração vai tudo por água abaixo.
Comparando Resident Evil 3 com Resident Evil 3
De modo geral, a jogabilidade é bem semelhante a apresentada em resident Evil 3, porém o novo game conta com pequenos diferenciais. Um deles é a protagonista Jill Valentine, que por exemplo, é mais ágil que Leon e Claire eram em RE2, um dos motivos dessa “agilidade”é que ela pode usar uma esquiva especial que, quando feita no momento exato, desacelera o tempo e permite um rápido contra-ataque.
Se você tem uma TV ou um monitor capaz de reproduzir 4k você poderá desfrutar de uma das experiências mais incríveis da sua vida por conta da RE Engine, pois a textura do game foi bem produzida, assim como efeitos de iluminação. Os cenários são propícios a um jogo mais dinâmico e focado em combate, pois são pequenos, estreitos e com bastante munição se você souber utilizar seu inventário, vale lembrar que não há a necessidade de carregar muita coisa, pois muitos itens de cura e munição são encontrados por conta do sistema de dificuldade adaptativa do jogo.
Grande parte do game segue a semântica do original, e outras partes sofreram pequenas adaptações, mas assim como no original, o mercenário Carlos é um personagem jogável em certos momentos e forma uma bela dupla com Jill, sendo divertido alternar entre os dois personagens justamente por terem jogabilidades diferentes.
Nêmesis é um pé no saco
O grande vilão de Resident Evil 3 é o grande divisor de águas do jogo, pois em dado momento do jogo ele é basicamente um Mr. X de RE2, só que pior, isso porque o infeliz persegue Jill por todo canto, ele corre, grita, soca, salta nas paredes para pegar impulso (!!!) e até infecta zumbis para causarem mais dano.
Mesmo parecendo impossível de escapar dele, a dificuldade é bem equilibrada, não sendo tão difícil dar cabo do grandão(isso se o jogador conseguir manter a calma). Assim como eram com o Mr. X é possível atordoá-lo porém quando ele é atordoado, deixa cair itens e te dá alguns minutos de paz.
Compilando Resident Evil 3
O remake de Resident Evil 3 cumpre o objetivo de modernizar o clássico de 1999, porém traz mudanças como adicionar conteúdo inédito e fazendo uma reforma de vários trechos na narrativa, seja refazendo toda a introdução e até mesmo linkando com alguns pontos com RE2, o único ponto negativo é que tantas mudanças renderam um jogo curto, que pode até ser finalizado em apenas 4 ou 5 horas deixando um gostinho de quero mais.
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